Las nuevas estructuras geográficas da economia-mundo capitalista e o papel dos BRICS: um olhar a partir do Brasil
Este texto desenvolve um arsenal teórico alternativo ao convencional, com o intuito de empreender uma compreensão da nova economia-mundo capitalista e da sua correspondente divisão internacional do trabalho. No atual contexto, processa-se uma alteração das relações entre centro, semi-periferia e periferia, engendrando novas clivagens intra-Sul e intra-Norte. O termo BRICS procura ser interpretado a partir dessas categorias. Tais países comportariam diferentes variedades de capitalismo, capazes de engendrar novos recursos de poder, atuando conjuntamente em termos geopolíticos num contexto de crise hegemônica. Se, em termos econômicos, suas relações possuem pouca densidade – à exceção da China com os demais países –, uma ação reformista vem s... Ver más
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Las nuevas estructuras geográficas da economia-mundo capitalista e o papel dos BRICS: um olhar a partir do Brasil Furtado, C. (1974). O Mito do Desenvolvimento Econômico (4 ed.). Rio de Janeiro: Paz e Terra. Leo, S. (2014). Brasil, Combinando com os Russos nos BRICS. Valor Econômico. Kagan, R. (2009). O Retorno da História e o Fim dos Sonhos. Rio de Janeiro: Rocco. Hobsbawm, E. (2000). O Novo Século (Entrevista a Antonio Polito). São Paulo: Companhia das Letras. Goldamn Sachs (2009). The Long-Term Outlook for the BRICS and N-11 Post Crisis. En O’neill, J. e Stupnytska, A. (orgs.). Global Economics Paper, 192. Goldamn Sachs (2003). Dreaming with BRICS: The Path to 2050. En Wilson, D. e Purushotaman, R. (orgs.). Global Economics Paper, 99. Furtado, C. (2000). Introdução ao Desenvolvimento: Enfoque Histórico-Estrutural. São Paulo: Paz e Terra. Friedman, T. (2006). The World is Flat: A Brief History of the Twenty-First Century. New York: Farrar, Straus and Giroux. Lima, M. R. (2012). O Brasil, os BRICS e a Institucionalização do Conflito Internacional. En O Brasil, os BRICS e a Agenda Internacional. Brasília: Funag. Dicken, P. (1998). Global Shift: Transforming the World Economy. New York: The Guilford Press. Chesnais, F. (2005). O Capital Portador de Juros: Acumulação, Internacionalização, Efeitos Econômicos e Políticos. En Chesnais, F. (org.). A Finança Mundializada. São Paulo: Boitempo. Castells, M. (2000). A Sociedade em Rede. En A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura (vol. I, 3ª. ed.). São Paulo: Paz e Terra. Carneiro, R. (2002). Desenvolvimento em Crise: A Economia Brasileira no último quarto do Século XX. São Paulo: Editora UNESP, IE-Unicamp. BRICS (2012). Delhi Declaration. Brenner, R. (1977). The Origins of Capitalist Development: a Critique of Neo-Smithian Marxism. New Left Review, I (104). Braudel, F. (1996b). Os Jogos das Trocas. En Civilização Material, Economia e Capitalismo, séculos XV-XVIII, vol. II. São Paulo: Martins Fontes. Lima, M. R. (2010). Tradição e Inovação na Política Externa Brasileira. Plataforma Democrática. Working Paper 3, Julho. Disponível em: http://www.plataformademocratica.org/Arquivos/Tradicao%20e%20Inovacao%20na%20Politica%20Externa%20Brasileira.pdf. Martell, L. (2007). The Third Wave in Globalization Theory. International Studies Review, 9. Boyer, R. e Hollingsworth, J. R. (1997). From National Embeddedness to Spatial and Institutional Nestedness. En Boyer, R. e Hollingsworth, J. R. (eds.). Contemporary Capitalism: The Embeddedness of Institutions. Cambridge: Cambridge University Press. http://purl.org/coar/resource_type/c_6501 Text http://purl.org/coar/access_right/c_abf2 info:eu-repo/semantics/openAccess http://purl.org/coar/version/c_970fb48d4fbd8a85 info:eu-repo/semantics/publishedVersion http://purl.org/redcol/resource_type/ARTREF info:eu-repo/semantics/article Miranda, J. C. (2001). Abertura Comercial, Reestruturação Industrial e Exportações Brasileiras na Década de 1990. Texto para Discussão no 829. Brasília: IPEA. Wallerstein, I. (1979). The Capitalist World-Economy. Cambridge: Cambridge University Press. UNCTAD (2007). Globalization for Development: Opportunities and Challenges. Geneva: UNCTAD. Stiglitz, J. (2010). Freefall: Free Markets and the Sinking of the Global Economy. London: Penguin. Rostow, W. W. (1971). Etapas do Desenvolvimento Econômico (Um Manifesto Não-Comunista). Rio de Janeiro: Zahar. Reis, M. E. (2012). BRICS: Surgimento e Evolução. En O Brasil, os BRICS e a Agenda Internacional. Brasília: Funag. Prebisch, R. (1981). Capitalismo periférico: crisis y transformación. México: Fondo de Cultura Económica. O’neill, J. (2011). The Growth Map: Economic Opportunity in the BRICS and Beyond. London: Penguin. Braudel, F. (1996a). O Tempo do Mundo. En Civilização Material, Economia e Capitalismo, séculos XV-XVIII, vol. III. São Paulo: Martins Fontes. Braudel, F. (1985). La Dynamique Du Capitalisme. Paris: Flammarion. Barbosa, A. F., Biancalana, M. e Narciso, T. (2009). Brazil in Africa: Another Emerging Power in the Continent? Politikon – South African Journal of Political Studies, 36 (1). text/html Este texto desenvolve um arsenal teórico alternativo ao convencional, com o intuito de empreender uma compreensão da nova economia-mundo capitalista e da sua correspondente divisão internacional do trabalho. No atual contexto, processa-se uma alteração das relações entre centro, semi-periferia e periferia, engendrando novas clivagens intra-Sul e intra-Norte. O termo BRICS procura ser interpretado a partir dessas categorias. Tais países comportariam diferentes variedades de capitalismo, capazes de engendrar novos recursos de poder, atuando conjuntamente em termos geopolíticos num contexto de crise hegemônica. Se, em termos econômicos, suas relações possuem pouca densidade – à exceção da China com os demais países –, uma ação reformista vem sendo arquitetada com mais ênfase no período recente, por parte dos líderes dos brics no ámbito das organizações multilaterais e do G-20. Enfim, entender a dimensão destes desafios, do ponto de vista da política externa brasileira, é a proposta deste texto. de Freitas Barbosa, Alexandre Tepassê, Ângela Cristina BRICS economia-mundo capitalista crise hegemônica G-20 relações centro-periferia. 19 Núm. 19 , Año 2014 : Enero-Junio application/pdf Artículo de revista Facultad de Finanzas, Gobierno y Relaciones Internacionales Oasis Arrighi, G. (1996). O Longo Século XX. São Paulo: Editora UNESP; Rio de Janeiro: Contraponto. Amable, B. (2005). Les Cinqs Capitalismes: Diversités des Systémes Économiques et Sociaux dans la Mondialisation. Paris: Éditions du Seuil. https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/ Español https://revistas.uexternado.edu.co/index.php/oasis/article/view/3859 Publication BRICS G-20 hegemony crisis capitalist world-economy The New Geographical Structures of the Capitalist World-Economy and the Role of the BRICS: a View from Brazil This paper presents an alternative theoretical framework in order to understand the newnature of the capitalist world-economy and its corresponding international division of labor. It studies the meaning of BRICS by examining the once-held belief that the world was divided by a center, semi-periphery and periphery; it analyses the newly established divisions of intra-South and intra-North. These countries operate under various forms of capitalism, thus creating new power relations that work collectively from a geopolitical standpoint. Despite weak economic ties, with the exception of China, leaders of the BRICS are attempting to promote a reform within multilateral organizations and the G-20. The objective of this paper is to shed light on such challenges to this new strategy facing these countries, particularly from the perspective of Brazil’s foreign policy. center-periphery relations. Journal article 51 2014-06-15 2014-06-15T00:00:00Z 2346-2132 21 2014-06-15T00:00:00Z https://revistas.uexternado.edu.co/index.php/oasis/article/download/3859/4250 https://revistas.uexternado.edu.co/index.php/oasis/article/download/3859/4114 1657-7558 https://revistas.uexternado.edu.co/index.php/oasis/article/view/3859 |
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Este texto desenvolve um arsenal teórico alternativo ao convencional, com o intuito de empreender uma compreensão da nova economia-mundo capitalista e da sua correspondente divisão internacional do trabalho. No atual contexto, processa-se uma alteração das relações entre centro, semi-periferia e periferia, engendrando novas clivagens intra-Sul e intra-Norte. O termo BRICS procura ser interpretado a partir dessas categorias. Tais países comportariam diferentes variedades de capitalismo, capazes de engendrar novos recursos de poder, atuando conjuntamente em termos geopolíticos num contexto de crise hegemônica. Se, em termos econômicos, suas relações possuem pouca densidade – à exceção da China com os demais países –, uma ação reformista vem sendo arquitetada com mais ênfase no período recente, por parte dos líderes dos brics no ámbito das organizações multilaterais e do G-20. Enfim, entender a dimensão destes desafios, do ponto de vista da política externa brasileira, é a proposta deste texto.
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This paper presents an alternative theoretical framework in order to understand the newnature of the capitalist world-economy and its corresponding international division of labor. It studies the meaning of BRICS by examining the once-held belief that the world was divided by a center, semi-periphery and periphery; it analyses the newly established divisions of intra-South and intra-North. These countries operate under various forms of capitalism, thus creating new power relations that work collectively from a geopolitical standpoint. Despite weak economic ties, with the exception of China, leaders of the BRICS are attempting to promote a reform within multilateral organizations and the G-20. The objective of this paper is to shed light on such challenges to this new strategy facing these countries, particularly from the perspective of Brazil’s foreign policy.
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Furtado, C. (1974). O Mito do Desenvolvimento Econômico (4 ed.). Rio de Janeiro: Paz e Terra. Leo, S. (2014). Brasil, Combinando com os Russos nos BRICS. Valor Econômico. Kagan, R. (2009). O Retorno da História e o Fim dos Sonhos. Rio de Janeiro: Rocco. Hobsbawm, E. (2000). O Novo Século (Entrevista a Antonio Polito). São Paulo: Companhia das Letras. Goldamn Sachs (2009). The Long-Term Outlook for the BRICS and N-11 Post Crisis. En O’neill, J. e Stupnytska, A. (orgs.). Global Economics Paper, 192. Goldamn Sachs (2003). Dreaming with BRICS: The Path to 2050. En Wilson, D. e Purushotaman, R. (orgs.). Global Economics Paper, 99. Furtado, C. (2000). Introdução ao Desenvolvimento: Enfoque Histórico-Estrutural. São Paulo: Paz e Terra. Friedman, T. (2006). The World is Flat: A Brief History of the Twenty-First Century. New York: Farrar, Straus and Giroux. Lima, M. R. (2012). O Brasil, os BRICS e a Institucionalização do Conflito Internacional. En O Brasil, os BRICS e a Agenda Internacional. Brasília: Funag. Dicken, P. (1998). Global Shift: Transforming the World Economy. New York: The Guilford Press. Chesnais, F. (2005). O Capital Portador de Juros: Acumulação, Internacionalização, Efeitos Econômicos e Políticos. En Chesnais, F. (org.). A Finança Mundializada. São Paulo: Boitempo. Castells, M. (2000). A Sociedade em Rede. En A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura (vol. I, 3ª. ed.). São Paulo: Paz e Terra. Carneiro, R. (2002). Desenvolvimento em Crise: A Economia Brasileira no último quarto do Século XX. São Paulo: Editora UNESP, IE-Unicamp. BRICS (2012). Delhi Declaration. Brenner, R. (1977). The Origins of Capitalist Development: a Critique of Neo-Smithian Marxism. New Left Review, I (104). Braudel, F. (1996b). Os Jogos das Trocas. En Civilização Material, Economia e Capitalismo, séculos XV-XVIII, vol. II. São Paulo: Martins Fontes. Lima, M. R. (2010). Tradição e Inovação na Política Externa Brasileira. Plataforma Democrática. Working Paper 3, Julho. Disponível em: http://www.plataformademocratica.org/Arquivos/Tradicao%20e%20Inovacao%20na%20Politica%20Externa%20Brasileira.pdf. Martell, L. (2007). The Third Wave in Globalization Theory. International Studies Review, 9. Boyer, R. e Hollingsworth, J. R. (1997). From National Embeddedness to Spatial and Institutional Nestedness. En Boyer, R. e Hollingsworth, J. R. (eds.). Contemporary Capitalism: The Embeddedness of Institutions. Cambridge: Cambridge University Press. Miranda, J. C. (2001). Abertura Comercial, Reestruturação Industrial e Exportações Brasileiras na Década de 1990. Texto para Discussão no 829. Brasília: IPEA. Wallerstein, I. (1979). The Capitalist World-Economy. Cambridge: Cambridge University Press. UNCTAD (2007). Globalization for Development: Opportunities and Challenges. Geneva: UNCTAD. Stiglitz, J. (2010). Freefall: Free Markets and the Sinking of the Global Economy. London: Penguin. Rostow, W. W. (1971). Etapas do Desenvolvimento Econômico (Um Manifesto Não-Comunista). Rio de Janeiro: Zahar. Reis, M. E. (2012). BRICS: Surgimento e Evolução. En O Brasil, os BRICS e a Agenda Internacional. Brasília: Funag. Prebisch, R. (1981). Capitalismo periférico: crisis y transformación. México: Fondo de Cultura Económica. O’neill, J. (2011). The Growth Map: Economic Opportunity in the BRICS and Beyond. London: Penguin. Braudel, F. (1996a). O Tempo do Mundo. En Civilização Material, Economia e Capitalismo, séculos XV-XVIII, vol. III. São Paulo: Martins Fontes. Braudel, F. (1985). La Dynamique Du Capitalisme. Paris: Flammarion. Barbosa, A. F., Biancalana, M. e Narciso, T. (2009). Brazil in Africa: Another Emerging Power in the Continent? Politikon – South African Journal of Political Studies, 36 (1). Arrighi, G. (1996). O Longo Século XX. São Paulo: Editora UNESP; Rio de Janeiro: Contraponto. Amable, B. (2005). Les Cinqs Capitalismes: Diversités des Systémes Économiques et Sociaux dans la Mondialisation. Paris: Éditions du Seuil. |
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