Um panorama do consumo de drogas no Brasil oitocentista
Objetivo. O objetivo do presente artigo é compreender a natureza do consumo de psicoativos na sociedade brasileira escravista do século XIX. Metodologia. A metodologia utilizada é a histórica, que consiste em problematizar conceitos de outras áreas a partir do material empírico do passado. Resultados. Os resultados da pesquisa mostraram que o Brasil participou do fenômeno mundial chamado de revolução psicoativa, tanto como consumidor, quanto como fornecedor de drogas para o mercado mundial. Conclusões. Conclui-se dessa exposição que o uso de drogas de forma expandida é parte integrante da modernidade.
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Um panorama do consumo de drogas no Brasil oitocentista Fiore, M. (2005). A medicalização da questão do uso de drogas no Brasil: reflexos acerca de debates institucionais e jurídicos. En Venâncio, R.P. y Carneiro, H.S. (Ed.). Álcool e drogas na história do Brasil (pp. 257-290). Belo Horizonte, Brasil: Editora da PUC Minas. Marques, V.R.B. (1999). Natureza em Boiões: Medicinas, boticários no Brasil setecentista. Campinas, Brasil: UNICAMP. Lustig, R. (2013). Fat Chance: The bitter truth about sugar. London, England: Harper Collins Publisher. Lima, T.A. (1996). Humores e odores: Ordem corporal e ordem social no Rio de Janeiro, século XIX. Manguinhos, 11 (3), 44-96. Hutchinson, H.W. (1975). Patterns of Marihuana Use in Brazil. En Rubin, V. (Ed.). Cannabis and Culture: World Anthropology (pp. 173-184). Haia, Netherlands: Mouton. Gootenberg, P. (2008). Andean Cocaine: The Making of a Global Drug. Chapel Hill, USA: University of North Carolina Press. França, J.M.C. (2015). História da Maconha no Brasil. São Paulo, Brasil: Três Estrelas. Fonseca, G. (1994). O submundo dos tóxicos em São Paulo: Séculos XVIII, XIX e XX. São Paulo, Brasil: Resenha Tributária. Fernandes, J.A. (2002). Cauinagens e bebedeiras: os índios e o álcool na história do Brasil. Revista Anthropológicas, 13 (2), 39-59. Ribeiro, R.F. (2005). Tortuosas raízes medicinais: As mágicas origens da farmacopeia popular brasileira e sua trajetória pelo mundo. En Venâncio, R.P. y Carneiro, H.S. (Ed.). Álcool e drogas na história do Brasil (pp. 155-184). Belo Horizonte, Brasil: Editora da PUC Minas. Escohotado, A. (2008). Historia general de las drogas: Incluyendo el apéndice fenomenología de las drogas. Madrid, España: Espasa Calpe. Dória, R. (1958). Os fumadores de maconha: efeitos e males do vício. Maconha: coletânea de trabalhos brasileiros (pp. 01-14). Rio de Janeiro, Brasil: Serviço Nacional de Educação Sanitária. Davenport-Hines, R. (2002). The Pursuit of Oblivion: A Global History of Narcotics. New York, USA: Norton & Company. Dagognet, F. (2012). A Razão e os remédios. Rio de Janeiro, Brasil: Forense. Courtwright, D.T. (2001). Forces of Habit: Drugs and the Making of the Moderns World. Massachusetts, USA: Harvard. Chaves, L.A. (1839). O Opio, de sua acção sobre a economia animal, e dos casos que reclamão seo uso, precedida de considerações geraes sobre o systema nervoso (Tese pós-graduado). Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. Cervo, A.L. y Bueno, C. (2012). História da política exterior do Brasil. Brasília, Brasil: Editora da Universidade de Brasília. Resende, B. (2006). Cocaína: Literatura e outros companheiros de ilusão. Rio de Janeiro, Brasil: Casa da Palavra. Rubin, V. (1975). Cannabis and Culture: World Anthropology. Haia, Netherlands: Mouton. Carneiro, H. (2010). Bebida, Abstinência e Temperança: Na história antiga e moderna. São Paulo, Brasil: SENAC. Wallerstein, I. (1990). 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(2012). Sonhos da diamba, controle do cotidiano: uma história da criminalização da maconha no Brasil republicano (Tese pós-graduado). Universidade Federal da Bahia, Bahia, Brasil. Silva, P. (1874). Nota. Annaes Brasiliense de Medicina, 438. Sigaud, J.F. (1827). Sobre o acetato de Morphina. O Propagador das Sciencias Medicas, 38, 331-332. Schwartz, S. (1988). Segredos Internos: Engenhos e escravos na sociedade colonial, 1550-1835. São Paulo, Brasil: Companhia das Letras. Schivelbusch, W. (1991). Histoire des stimulants. Paris, France: Gallimard. Carneiro, H. (2011). O corpo sedento. Bebidas na História do Brasil. En Priore, M. y Amantino, M. (Ed.). História do Corpo no Brasil (pp.131-156). São Paulo, Brasil: Editora da UNESP. Carneiro, H. (2002). Amores e sonhos da flora: Afrodisíacos e alucinógenos na botânica e na farmácia. São Paulo, Brasil: Xamã. Carlini, E.A. (2006). A história da maconha no Brasil. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 55 (4), 314-317. Cultura y Droga Objetivo. O objetivo do presente artigo é compreender a natureza do consumo de psicoativos na sociedade brasileira escravista do século XIX. Metodologia. A metodologia utilizada é a histórica, que consiste em problematizar conceitos de outras áreas a partir do material empírico do passado. Resultados. Os resultados da pesquisa mostraram que o Brasil participou do fenômeno mundial chamado de revolução psicoativa, tanto como consumidor, quanto como fornecedor de drogas para o mercado mundial. Conclusões. Conclui-se dessa exposição que o uso de drogas de forma expandida é parte integrante da modernidade. Martins Torcato, Carlos Eduardo o uso de drogas tráfico de drogas revolução psicoativas história brasileira 20 22 Núm. 22 , Año 2015 : Enero - Diciembre Artículo de revista application/pdf Universidad de Caldas Publication https://revistasojs.ucaldas.edu.co/index.php/culturaydroga/article/view/3545 Adiala, J.C. (2011). Drogas, Medicina e Civilização na Primeira República (Tese pós-graduado). 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Álcool e drogas na história do Brasil (pp.71-92). Belo Horizonte, Brasil: Editora da PUC Minas. Avé-Lallemant, O. (1977). Sociologia do mate no Rio Grande do Sul e Paraná de 1858. En Cascudo, L.C. (Ed.). Antologia da Alimentação no Brasil (pp.170-172). Rio de Janeiro/São Paulo, Brasil: Livros Técnicos e Científicos. https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/ Español Journal article An outlook of drug consumption in Brazil in ninetienth century Objective. The purpose of this article is to understand the nature of the consumption of psychoactive drugs in Brazilian slave society of the nineteenth century. Methodology. The methodology used is historical, which consists in problematizing concepts from other areas from the empirical material of the past. Results. The research results showed that Brazil participated in the worldwide phenomenon called psychoactive revolution, both as a consumer and as a drug supplier to the world market. Conclusions. It is concluded that the use of drugs in an expanded way is an integral part of modern times. history of Brazil psychoactive revolution drug trafficking use of drugs 0122-8455 https://revistasojs.ucaldas.edu.co/index.php/culturaydroga/article/view/3545 https://revistasojs.ucaldas.edu.co/index.php/culturaydroga/article/download/3545/3262 2015-01-01T00:00:00Z 36 2590-7840 2015-01-01T00:00:00Z 63 2015-01-01 |
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Fonseca, G. (1994). O submundo dos tóxicos em São Paulo: Séculos XVIII, XIX e XX. São Paulo, Brasil: Resenha Tributária. Fernandes, J.A. (2002). Cauinagens e bebedeiras: os índios e o álcool na história do Brasil. Revista Anthropológicas, 13 (2), 39-59. Ribeiro, R.F. (2005). Tortuosas raízes medicinais: As mágicas origens da farmacopeia popular brasileira e sua trajetória pelo mundo. En Venâncio, R.P. y Carneiro, H.S. (Ed.). Álcool e drogas na história do Brasil (pp. 155-184). Belo Horizonte, Brasil: Editora da PUC Minas. Escohotado, A. (2008). Historia general de las drogas: Incluyendo el apéndice fenomenología de las drogas. Madrid, España: Espasa Calpe. Dória, R. (1958). Os fumadores de maconha: efeitos e males do vício. Maconha: coletânea de trabalhos brasileiros (pp. 01-14). Rio de Janeiro, Brasil: Serviço Nacional de Educação Sanitária. Davenport-Hines, R. (2002). The Pursuit of Oblivion: A Global History of Narcotics. New York, USA: Norton & Company. Dagognet, F. (2012). A Razão e os remédios. Rio de Janeiro, Brasil: Forense. Courtwright, D.T. (2001). Forces of Habit: Drugs and the Making of the Moderns World. Massachusetts, USA: Harvard. Chaves, L.A. (1839). O Opio, de sua acção sobre a economia animal, e dos casos que reclamão seo uso, precedida de considerações geraes sobre o systema nervoso (Tese pós-graduado). Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. Cervo, A.L. y Bueno, C. (2012). História da política exterior do Brasil. Brasília, Brasil: Editora da Universidade de Brasília. Resende, B. (2006). Cocaína: Literatura e outros companheiros de ilusão. Rio de Janeiro, Brasil: Casa da Palavra. Rubin, V. (1975). Cannabis and Culture: World Anthropology. Haia, Netherlands: Mouton. Carneiro, H. (2010). Bebida, Abstinência e Temperança: Na história antiga e moderna. São Paulo, Brasil: SENAC. Wallerstein, I. (1990). O sistema mundial moderno. Porto, Brasil: Afrontamento. Teixeira, L.A. y Edler, F.C. (2012). História e cultura da medicina no Brasil. São Paulo, Brasil: AORI Produções Culturais. Saad, L.G. (2013). “Fumo de Nego”: A criminalização da maconha no Brasil c. 1890-1932 (Tese pós-graduado). Universidade Federal da Bahia, Bahia, Brasil. Sztutman, R. (2008). Caium, substância e efeito: Sobre o consumo de bebidas fermentadas entre os ameríndios. En Labate, B.C. et al. (Ed.). Drogas e Cultura: Novas perspectivas (pp. 219-250). Salvador, Brasil: Editora da Universidade Federal da Bahia. Souza, R.L. (2004). O uso de drogas e tabaco em ritos religiosos e na sociedade brasileira: uma análise comparativa. Saeculum. Revista de História, 11, 85-102. Souza, J.E.L. (2012). Sonhos da diamba, controle do cotidiano: uma história da criminalização da maconha no Brasil republicano (Tese pós-graduado). Universidade Federal da Bahia, Bahia, Brasil. Silva, P. (1874). Nota. Annaes Brasiliense de Medicina, 438. Sigaud, J.F. (1827). Sobre o acetato de Morphina. O Propagador das Sciencias Medicas, 38, 331-332. Schwartz, S. (1988). Segredos Internos: Engenhos e escravos na sociedade colonial, 1550-1835. São Paulo, Brasil: Companhia das Letras. Schivelbusch, W. (1991). Histoire des stimulants. Paris, France: Gallimard. Carneiro, H. (2011). O corpo sedento. Bebidas na História do Brasil. En Priore, M. y Amantino, M. (Ed.). História do Corpo no Brasil (pp.131-156). São Paulo, Brasil: Editora da UNESP. Carneiro, H. (2002). Amores e sonhos da flora: Afrodisíacos e alucinógenos na botânica e na farmácia. São Paulo, Brasil: Xamã. Carlini, E.A. (2006). A história da maconha no Brasil. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 55 (4), 314-317. Adiala, J.C. (2011). Drogas, Medicina e Civilização na Primeira República (Tese pós-graduado). Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil. Camargo, M.T.L.A. (2014). As plantas medicinais e o sagrado: A Etnofarmacobotânica em uma revisão historiográfica da medicina popular no Brasil. São Paulo, Brasil: Ícone. Braudel, F. (1970). Civilização Material e Capitalismo: Séculos XV-XVIII. Lisboa/Rio de Janeiro, Brasil: Edições Cosmos. Boguszewski, J.H. (2007). Uma história cultural da erva-mate: O alimento e suas representações (Tese pós-graduado). Universidade Federal do Paraná, Paraná, Brasil. Berridge, V. (2013). Demons: Our changing attitudes to alcohol, tabacco, & drugs. Oxford, England: Oxford University Press. Antunes, H.F. (2012). Droga, religião e cultura: Um mapeamento da controvérsia pública sobre o uso da ayahuasca no Brasil (Tese pós-graduado). Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. Algranti, L.M. (2005). Aguardente de cana e outras aguardentes: por uma história da produção e do consumo de licores na América portuguesa. En Venâncio, R.P. y Carneiro, H.S. (Ed.). Álcool e drogas na história do Brasil (pp.71-92). Belo Horizonte, Brasil: Editora da PUC Minas. Avé-Lallemant, O. (1977). Sociologia do mate no Rio Grande do Sul e Paraná de 1858. En Cascudo, L.C. (Ed.). 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